domingo, 29 de novembro de 2009

UNE é suspeita de fraudar convênios com Ministério da Cultura

UNE é suspeita de fraudar convênios com Ministério da Cultura

Pelo menos nove acordos firmados com a entidade, no valor de R$ 2,9 milhões, estariam em situação irregular

Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - Aliada do governo, a União Nacional dos Estudantes (UNE) fraudou convênios, forjou orçamentos e não prestou contas de recursos públicos recebidos nos últimos dois anos. A entidade chegou a apresentar documentos de uma empresa de segurança fantasma, com sede na Bahia, para conseguir aprovar um patrocínio para o encontro nacional em Brasília. Dados do Ministério da Cultura revelam que pelo menos nove convênios celebrados com a UNE, totalizando R$ 2,9 milhões, estão em situação irregular - a organização estudantil toma dinheiro público, mas não diz nem quanto gastou nem como gastou.

Veja também:

link"Essas coisas acontecem, é complicado conveniar", diz presidente da UNE


O Estado analisou dois convênios com prazo de prestação de contas expirado no ministério: o Congresso Nacional da UNE, realizado em julho, em Brasília, e o projeto Sempre Jovem e Sexagenária, celebrado em 2008, que tinha como meta produzir - até 4 de junho - 10 mil livros e um documentário sobre a história estudantil secundarista. O presidente da entidade, Augusto Chagas, de 27 anos, promete devolver o dinheiro, se forem comprovadas irregularidades.


Apesar de o governo ter repassado R$ 826 mil para os projetos, a entidade, mesmo cobrada, não entrega extratos bancários e notas fiscais, nem cumpre a “execução dos objetivos”, os livros e o documentário. Sobre os livros, uma cláusula do contrato diz que a UNE teria 60 dias para prestar contas, a partir de junho, ou restituir em 30 dias as verbas não usadas. Não fez nem uma coisa nem outra.


EMPRESA FANTASMA


A UNE forjou orçamentos para obter dinheiro para o encontro em Brasília. Em 16 de julho, o ministério liberou R$ 342 mil para o evento, que teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). A entidade apresentou estimativa de gasto de R$ 70 mil com hospedagem, R$ 29 mil para segurança, R$ 26 mil em passagens aéreas, entre outros. O ministério cobrou três orçamentos.


Para explicar a despesa com segurança, a UNE entregou o orçamento de empresa fantasma, com sede em Salvador, a 1.400 quilômetros do evento. O outro orçamento também é de uma empresa baiana, que ocupa uma sala de 30 metros quadrados e não tem funcionários.


A empresa fantasma é a Patorg Segurança. Os documentos entregues pela UNE ao governo mostram que a empresa declarou à Receita Federal como endereço o sexto andar de um prédio na Avenida Estados Unidos, em Salvador. A reportagem esteve ali na quinta-feira. No local não há empresa de segurança. Os vizinhos desconhecem a Patorg. “Eu trabalho aqui há 19 anos e nunca teve esse tipo de empresa”, disse o porteiro Valdir Alexandre dos Santos.


A UNE anexou um orçamento de R$ 36,4 mil da Patorg. Seu dono, Genovaldo Costa, é desconhecido no endereço, vive em Camaçari e não foi localizado.


A outra empresa, a MG Serviços de Limpeza e Portaria, ocupa uma sala num pequeno sobrado na Baixa dos Sapateiros. A UNE entregou um orçamento de R$ 32,2 mil da empresa, que não tem funcionário registrado, mas fez uma proposta de 280 seguranças, por R$ 115 a diária. O Estado foi três vezes ao endereço, mas não havia ninguém. Pelo celular, o dono, Marcos Guimarães dos Santos, disse que já prestou serviços à UNE, mas não deu detalhes.


Como a entidade não entrega a sua prestação de contas, ainda é um mistério a relação de quem foi contratado. Sabe-se, porém, que a UNE usou fantasmas para aprovar o convênio.


Os R$ 435 mil do Sempre Jovem e Sexagenária foram liberados em 5 de junho de 2008. A UNE apresentou orçamento de R$ 90 mil com pesquisa, R$ 50 mil para alimentação e hospedagem, e R$ 35 mil para imprimir o livro. O governo enviou ofício em 18 de junho passado lembrando que o convênio está encerrado e cobrou informações. Cinco meses depois, a UNE não deu satisfação.


Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,une-e-suspeita-de-fraudar-convenios-com-ministerio-da-cultura,473649,0.htm

quarta-feira, 18 de novembro de 2009


Olá pessoal!!!

Estamos em processo eleitoral para o DCE-UFF. Até o final da campanha estaremos nos comunicando através do blog da chapa, segue o link: http://nadaseracomoantes2.blogspot.com/

Fique ligado/a na primeira plenária da chapa que vai rolar hoje, às 19h, no ICHF. Se vc não puder ir, ou ver o recado depois, não fique triste! Semana que vem terão outras!!! :)

Se liga aí na comunidade da chapa: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=96241733

Perfil da chapa: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=256177901710369847

E-mail: nadaseracomoantes2@gmail.com

Twitter: http://twitter.com/chapa2dceuff

domingo, 8 de novembro de 2009

Se liga nas plenárias de formação de chapa, anota aí!

Dia 10/11 (terça-feira)
Às 10h na Praia Vermelha (Geo);
Às 15h no Valonguinho (Mat);
Às 19h no Gragoatá (SeSo);
Às 19h no PURO;
Às 20h em Campos;
Dia 11/11 (quarta-feira)
Às 10h no Direito;
Às 16h no IACS e
Às 18h no ICHF.

terça-feira, 3 de novembro de 2009


UM CHAMADO A UNIDADE NAS ELEIÇÕES DO DCE-UFF!

Unir os lutadores por uma expansão de qualidade! NÃO ao REUNI de Lula!

Aproximam-se as eleições do DCE-UFF. É o momento dos estudantes se mobilizarem e decidir os rumos da entidade que os representa na UFF. Então, neste momento, é fundamental debater o que acontece e para onde vai a UFF, como está e como deverá ser o DCE e sua gestão.

Nós, do coletivo "Não Vou Me Adaptar", convidamos os estudantes a fazerem estes debates e organizarem uma chapa que una os lutadores para combater o REUNI e construir um outro projeto de expansão das universidades, porque é possível e é necessário lutar!

Como estamos, para onde vamos...

Nem tudo vai bem na UFF. Desde o início de 2008 vem sendo implantado em nossa universidade um projeto de expansão que promete dias difíceis para as condições de estudo, pesquisa, extensão e para o caráter público e gratuito da UFF. É a expansão do REUNI, que aprofunda os já graves problemas da universidade pública brasileira: a superlotação de salas de aula, a falta de professores, funcionários, laboratórios, bibliotecas e acervos, campos de estágio, bolsas acadêmicas e assistenciais, bandejão, moradia universitária etc. Por que o REUNI aprofunda o já grave passivo de investimentos e infra-estrutura das universidades? Porque este projeto, decretado pelo governo Lula em 2007 e imposto de forma violenta às universidades pelas reitorias, obriga a universidade a se expandir em 100% do número de matrículas, enquanto os investimentos para expansão de recursos humanos e físicos são de diminutos 20% (quando possível). Uma desproporção que aprofundará a precarização da universidade pública. E a situação ruim tende a piorar. O ministro da educação, Fernando Haddad, já declarou que o dinheiro para o REUNI já acabou, que todos os recursos possíveis já estariam nas universidades e que se rezasse para que o próximo governo pensasse na educação pública. E levando em consideração o corte de verbas de 1 bilhão de reais neste ano, a situação realmente não é animadora.

Nada deve ser como antes!

Mas, é possível resistir, é possível outro caminho, é possível para os estudantes a vitória! Desde 2007, nada foi como antes no movimento estudantil. As dezenas de ocupações de reitorias, como as da UFRJ, da UnB, da USP, e mesmo as da UFF, mostraram o caminho: as lutas. Nas lutas os estudantes podem derrotar o projeto do governo e conquistarem outro projeto de expansão, que tenha financiamento público adequado, respeite a autonomia das universidades, construa a democracia interna, garanta qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão articuladas e assistência estudantil para todos. É possível vencer, mas primeiro é necessário lutar, e muito!

Nos últimos dois anos o DCE-UFF esteve ausente das lutas, principalmente em relação ao REUNI. Enquanto na UFRJ, por exemplo, os estudantes que querem lutar em unidade estão pra cima da reitoria e do governo defendendo um outro projeto de expansão, aqui na UFF o DCE fez questão de esquecer a principal luta que tem a ver com os rumos da universidade e que atinge por todos os lados a realidade dos estudantes. Mesmo com a conquista do plebiscito dos cursos pagos, a paridade nas eleiçõs para reitoria (que devem ser garantidas com muita mobilização), a principal luta não foi tocada, que tem a ver com a forma como a UFF está se expandindo, que atingirá em cheio a educação pública, gratuita e de qualidade dos estudantes.

Um convite à ousadia: nada será como antes!

Apesar deste balanço problemático do DCE-UFF, e da situação complicada dos rumos da universidade, é possível outro caminho. O IV Encontro do Interior dos Estudantes da UFF apontou sinais: o principal inimigo dos estudantes é o governo e os setores que no movimento estudantil defendem as políticas precarizantes do governo. O que os estudantes precisam para a próxima gestão do DCE é a unidade dos que queiram lutar contra o REUNI e construírem outro projeto de expansão das universidades. Que fazer? Construir a unidade para lutar!
Os estudantes, quando mobilizados, sabem o que querem. Para derrotar o REUNI, precisamos lutar, e ter em nossas mãos um projeto alternativo, que seja por nós construído e que se expresse num Projeto de Lei da Expansão das Universidades que garanta qualidade, caráter público-gratuito assistência estudantil, financiamento, autonomia e democracia. E daí, é só o início, só começamos. FAÇAMOS O CHAMADO!
* PELA UNIDADE DOS LUTADORES NAS ELEIÇÕES DO DCE-UFF PARA A GESTÃO 2010!
* POR UMA EXPANSÃO DE QUALIDADE, NÃO AO REUNI DE LULA!
* CONSTRUIR NAS LUTAS OUTRO PROJETO DE EXPANSÃO DAS UNIVERSIDADES!
De que lado você samba? Nós, SÓ COMEÇAMOS...
Que acontece no REUNI da UFF?
No Gragoatá>>> o Instituto de Letras cria vagas à distância para se expandir; faltam salas de aulas e as que existem estão cada vez mais superlotadas; estudantes de cursos de Educação Física, Serviço Social e do ICHF lutam por outra expansão, contra o REUNI;
No Valonguinho>>> anunciam-se tempos difíceis, pois as unidades estão expandindo as vagas sem uma expansão necessária tanto de professores e servidores quanto, principalmente, de estruturas físicas (cadê os prédios da Matemática e da Química? Estão construindo laboratórios na Praia Vermelha, mas e as salas de aula, os laboratórios básicos, as bibliotecas e os acervos?);
Na Praia Vermelha>>> Nem tudo que parece é, os prédios em construção são quase que totalmente financiados pela privatização da universidade, que ataca o direito a educação pública e gratuita. Quem não tem dinheiro não estuda?
No Interior>>> as situações são bizarras: em Campos, três novos cursos foram criados (Geografia, Ciências Sociais e Economia) com pouquíssimos professores e sem estrutura, as turmas estudam no subsolo de uma faculdade particular alugado pela UFF, e mais dois cursos serão criados aprofundando a precarização. Em Nova Friburgo, dois novos cursos (Biomedicina e Fonoaudiologia) serão criados para superlotar salas de aula e faltar professores, laboratórios, biblioteca; em Pádua, em meio a falta de estruturas, mais cursos serão criados para aprofundar a precarização... No PURO, as salas de lata se multiplicam e ainda por cima a reitoria quer meter a mão na moradia estudantil e transformar tudo em sala! POR UMA EXPANSÃO DE QUALIDADE! NÃO AO REUNI DE LULA!
Se liga nas plenária de formação de chapa, anota aí!
Dia 06/11 (sexta-feira)
Às 15h e às 19h no PURO;
Às 18h em Campos;
Dia 10/11 (terça-feira)
Às 10h na Praia Vermelha (Geo);
Às 15h no Valonguinho (Mat);
Às 19h no Gragoatá (SeSo);
Dia 11/11 (quarta-feira)
Às 10h no Direito;
Às 16h no IACS e
Às 18h no ICHF.