sexta-feira, 11 de junho de 2010

É hoje! Começa o VI ConEUFF

É isso aí galera!

Já está disponível para download nossa tese geral e as contribuições que o pessoal que faz parte do coletivo fez.

Os links estão abaixo e na barrinha da lateral direita aqui do blog!

Tese geral (diagramada):
Clique aqui

Contribuições (todas):
http://www.mandamais.com.br/download/siq9462010145613
(demora um pouco pra abrir)

Nos vemos durante o congresso. :)

Boa leitura e todos/as à luta!!!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Nota oficial da Conlutas sobre os acontecimentos dos Congressos da Conlutas e do Conclat

Nota oficial da Conlutas sobre os acontecimentos dos Congressos da Conlutas e do Conclat

O Conclat – Congresso Nacional da Classe Trabalhadora – aglutinou 4.000 participantes, dos quais 3.180 delegados/as, com uma representação de base dos sindicatos de cerca de 3 milhões de trabalhadores/as. A Conlutas era a organização com maior representatividade. Nosso Congresso contou com 1.800 delegados/as.

O que era para ser uma grande vitória do processo de reorganização, infelizmente, se transformou numa derrota, pela decisão do bloco Intersindical/Unidos/MAS de se retirar do Congresso depois de perder a votação do nome da nova entidade.

Toda a programação do Congresso foi garantida: do ato político de abertura, passando pela defesa das teses em plenário, trabalhos em grupo até a plenária final de votação das resoluções. O Congresso deliberou sobre os principais temas em discussão: Conjuntura e plano de ação, caráter, composição e funcionamento da Central.

A última votação importante, antes da eleição da Secretaria Executiva, era a definição do nome da nova central. Após um intenso debate acerca das propostas apresentadas, sagrou-se vencedora a proposta do nome da nova central ser “Conlutas/Intersindical – Central Sindical e Popular” apresentada pelo MTL e defendida pela Conlutas.

Na votação, essa proposta obteve cerca de 2/3 dos votos. O resultado foi acatado publicamente pelos demais setores. Tudo isso está filmado e estará disponível nos próximos dias na internet.

No entanto, depois desta votação, a Intersindical decidiu abandonar o Congresso, no que foi seguida pelas delegações do MAS – Movimento Avançando Sindical – e pelo agrupamento “Unidos Pra Lutar”.

Uma prática inaceitável - O Conclat só foi convocado porque a Intersindical e demais setores envolvidos no debate da reorganização concordaram em chamar um CONGRESSO DELIBERATIVO, que decidisse pelo voto dos delegados/as as polêmicas que não se resolvessem entre as organizações envolvidas no processo.

Essa decisão foi tomada, por unanimidade, no Seminário Nacional realizado em novembro de 2009, na Quadra dos Bancários, em São Paulo.

Sem essa condição não seria possível chamar o Congresso, pois polêmicas tão ou mais importantes que a do nome ainda estavam pendentes, tais como o caráter e a composição da Central, o formato e funcionamento da direção.

Durante todo o período anterior, a Comissão pela Reorganização/Coordenação pró Central funcionou tendo por base o acordo político. Esgotada essa fase, de acúmulo nos debates e conhecimentos das distintas opiniões, convocou-se o Congresso para que a base decidisse tudo o que não foi possível resolver por consenso.

A ruptura do Congresso pelo bloco Intersindical/Unidos/MAS, então, só se explica porque esses setores não aceitam que a base decida as polêmicas que as direções não foram capazes de resolver, e querem impor, por acordo entre as correntes, as suas posições por sobre o que a base decide. Isso evidentemente seria um retrocesso inaceitável.

Nenhuma entidade que sirva à luta dos trabalhadores funciona em base a esse critério, pois, desta forma, nossa Central deixará de ser um instrumento de aglutinação e de luta dos trabalhadores/as e passará a ser um fórum de discussão permanente entre dirigentes, sem serventia para a luta e a defesa dos trabalhadores/as.

Entendemos que todos os esforços devem ser feitos para que os/as companheiros/as do bloco Intersindical/Unidos/MAS revejam suas posições e se incorporem à nova central criada no Conclat. Esforços podem e devem ser feitos para aparar as arestas e diferenças menores. No entanto, o respeito à democracia operária deve presidir o funcionamento da entidade e a relação entre os setores envolvidos.

É inconcebível que a cada vez em que se encontrem em minoria num debate os dirigentes se levantem, se retirem das discussões, ou simplesmente abandonem a organização. Nenhuma organização séria, para a luta dos trabalhadores, poderia ser construída em base a este critério.

O Congresso se restabeleceu com a maioria ainda presente e concluiu o processo de constituição da nova Central, elegendo uma Secretaria Executiva Provisória, conformada praticamente por consenso, para encaminhar as resoluções aprovadas no Congresso.

A Secretaria (conformada por representantes de diversas entidades como a Conlutas, MTL, MTST, dentre outros) se reunirá nos próximos dias e certamente adotará resoluções buscando restabelecer a unidade e o respeito às decisões coletivas tomadas no Congresso, bem como tomará em suas mãos o encaminhamento do plano de lutas aprovado e a organização da nova Central fundada no Conclat.

São Paulo, 8 de junho de 2010.

Coordenação Nacional de Lutas

Fonte: http://www.conlutas.org.br/site1/exibedocs.asp?tipodoc=noticia&id=5112

Programação do VI Congresso estudantil da UFF

Nossa tese está disponível (junto com as contribuições) em http://tinyurl.com/25bb69o


Programação (Fonte: Comissão Organizadora):

Sexta-feira, dia 11 de Junho

20:00 – Leitura do Regimento e abertura Oficial do Congresso

22:00 – Festa

Sábado, 12 de Junho

8 horas – Café da manhã

9 horas – Abertura

9:30 – Painel I – Lutar quando a regra é vender: A UFF e a privatização do Ensino Superior

12:30 – Almoço

14:00 – Grupo de Trabalho I (interior, assistencia estudantil, movimento estudantil, cursos pagos)

16:00 – Grupo de Discussão (Legalização das drogas, Comunicação e Opressões, Mulheres, Saúde,Negros, Reforma Agrária, LGBT, Cultura, Transporte e Petróleo)

18:00 – Jantar

19:30 – Painel II – O direito a Cidade e Reforma Urbana (Regina Bienenstein – NEPHU, Thiago Mello – Comissão de Direitos Humanos da ALERJ, ANEL, FAMERJ_

22:00 – Festa

Domingo, 13 de Junho

9:00 – Apresentação de Teses

10:00 – Espaços auto-gestionados

12:00 – Almoço

13:00 – Plenária Final

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Tese e contribuições ao VI ConEUFF

Olá galera! :)

Já está disponível para download nossa tese geral (que ainda falta ser diagramada) e as contribuições que o pessoal que faz parte do coletivo fez.

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II Encontro Nacional do Movimento Mulheres em Luta reforça bandeiras de classe e contra o machismo

O II Encontro do Movimento Mulheres em Luta começou por volta das 10h da manhã desta quinta-feira. O auditório do Sindicato dos Petroleiros de Santos foi pequeno para a presença de centenas de ativistas vindos de várias regiões do país. Os mais de 900 lugares do auditório estavam totalmente ocupados pelas ativistas. Muitos estavam sentadas no chão.

Na abertura dos trabalhos, várias delegações fizeram uma saudação inicial ao Encontro. Claudia Durans, pré-candidata a vice-presidente pelo PSTU, falou em nome do partido. Muito aplaudida, Claudia falou sobre o novo momento da crise mundial, e de como as mulheres trabalhadoras serão as principais vítimas da sanha dos capitalistas. “Serão as mulheres trabalhadoras que vão pagar a conta dessa crise” disse. A pré-candidata foi bastante aplaudida quando saudou a lutas das mulheres do Haiti.

Em seguida, foi aberta a mesa de conjuntura. Vera, do Movimento Mulheres em Luta do Sergipe, fez uma longa explicação sobre a crise economica e de como os governos e capitalistas irão cobrar a fatura dos setores mais explorados da classe trabalhadora. Ela ressaltou que as mulheres são destinadas aos trabalhos mais precários e mal remunerados.

Em seguida, Ana Rosa Minutti, lembrou de casos recentes de machismo. Citou como exemplo a mercantilização do corpo da mulher para se vender cerveja, e a estúpida declaração do jogador da seleção, Felipe Melo. No início da semana, o jogador disse que a bola da Copa é como uma “patricinha”, que não gosta de apanhar. Estes exemplos são uma clara demonstração de como o machismo está avançando sobre a sociedade.

Ana Rosa também destacou a importancia do Encontro fortalecer a luta pelo direito a maternidade e pela ampliação de creches para as mulheres trabalhadores. Por fim, defendeu a luta pela legalização do aborto.“Quem são as mulheres que morrem com o aborto ilegal? São as tarbalhadoras e não as mulheres da burguesia. O aborto já é legal pra quem tem dinheiro”, completou.

Janaína Rodrigues terminou a apresentação lembrando a importância da criação da Conlutas como uma ferramenta de lutas contra a opressão. “Aqui estão as mulheres aguerridas que lutam contra a opressão. Não somos aquelas que acham que o nosso lugar é no fogão ou cama. Vamos lutar nas ruas contra o machismo. Queremos reafirmar o movimento como de oposição de esquerda ao governo. Um movimento classista”, disse Janaína.

Ao longo da tarde foram realizados grupos de discussão sobre as propostas apresentadas ao Encontro. A plenária de encerramento, ao final da tarde, com todas as mulheres saindo mais fortalecidas para levar suas lutas no cotidiano.

(Com informações de Jeferson Choma, direto de Santos - SP)

Fonte: http://www.conlutas.org.br/site1/exibedocs.asp?tipodoc=noticia&id=5089

terça-feira, 1 de junho de 2010

Gover Lula corta R$1,2 bilhão da educação

Governo corta R$ 1,2 bi da Educação

Redução faz parte do corte de gastos que deve chegar a R$ 10 bi anunciando no mês passado pelo governo

Renata Veríssimo e Edna Simão, de O Estado de S. Paulo



Brasília - O governo definiu na segunda-feira, 31, os ministérios e os órgãos da União que terão uma nova redução de orçamento este ano, como parte do corte de gastos anunciando recentemente pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. O Ministério da Educação foi o mais afetado e terá R$ 1,28 bilhão a menos para gastar em 2010.

Com esse corte adicional, o orçamento da Educação perdeu R$ 2,34 bilhões em relação aos valores aprovados pelo Congresso Nacional. No total, o Executivo está reduzindo despesas no valor de R$ 7,5 bilhões, com a justificativa de tentar conter o consumo do governo e, por consequência, o crescimento da economia e da inflação.

Outra razão para o corte, não declarada pelo governo, é se adequar às obrigações legais. Já que o governo está prevendo uma queda na arrecadação federal em relação a 2009, é obrigado pela lei a cortar seus gastos – embora os analistas privados digam que o País vai crescer mais do que os 5,5% previstos por Brasília e, portanto, a arrecadação também deverá subir.

A área econômica anunciou no mês passado uma redução de R$ 10 bilhões nas despesas do governo, como mais uma arma no combate à inflação. O corte foi anunciado como uma medida para evitar uma escalada mais forte da taxa de juros básica (Selic) pelo Banco Central, responsável por manter a inflação dentro da meta de 4,5%.

O Legislativo e o Judiciário terão uma redução nas despesas de R$ 125 milhões. Para alcançar o valor anunciado de R$ 10 bilhões, o governo revisou as estimativas de gastos obrigatórios (principalmente com pessoal e subsídios) reduzindo-as em cerca de R$ 2,4 bilhões. Este ano, foi a primeira vez que o governo teve que fazer um corte adicional além do contingenciamento que é realizado todo início de ano, após a aprovação da Lei Orçamentária pelo Congresso. O corte total em 2010 já soma R$ 28,95 bilhões.

Além da Educação, os maiores cortes ocorreram no Ministério do Planejamento (R$1,24 bilhão), nos Transportes (R$ 906,4 milhões) e na Fazenda (R$ 757,7 milhões). O Ministério da Saúde perderá R$ 344 milhões. O Ministério do Desenvolvimento Social – responsável por programas sociais como o Bolsa-Família –, terá que reduzir as despesas em R$ 205,3 milhões.

Por outro lado, dez ministérios tiveram parte do orçamento recomposto em relação à previsão de março. Os ministérios beneficiados foram Agricultura; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Justiça; Previdência Social; Trabalho; Desenvolvimento Agrário; Esporte; Defesa; Integração Nacional e Turismo.

Segundo o decreto publicado na segunda no Diário Oficial da União, os únicos órgãos que não tiveram alteração na previsão de orçamento em relação à última estimativa divulgada em março foram o ministério das Relações Exteriores e a vice-presidência da República. O governo também fixou R$ 1,5 bilhão como reserva. Esses recursos podem ser distribuídos, à medida que seja preciso, aos ministérios.

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia%20brasil,governo-corta-r-12-bi-da-educacao,20804,0.htm