2ª Assembléia Nacional da ANEL organiza lutas e os Congressos da CONLUTAS e de Unificação

2ª Assembléia Nacional da ANEL organiza lutas e os Congressos da CONLUTAS e de Unificação

268 estudantes de 13 estados do país tomaram parte nos debates da 2ª Assembléia Nacional da ANEL, que aconteceu no último dia 2 de maio, na UFRJ. Por sua representatividade e capacidade de expressar as principais lutas que estão ocorrendo no movimento estudantil, a atividade foi um sucesso e materializou a atual dinâmica de consolidação da nova entidade dos estudantes.

No centro dos debates estava a preparação dos Congressos da CONLUTAS e de Unificação, que acontecerão em junho. Por sua defesa de um movimento estudantil classista e independente, o evento reafirmou o compromisso da ANEL com essas importantes iniciativas do movimento social brasileiro. Desde a mesa de abertura, que contou com a presença da CONLUTAS, Camila Lisboa – da Comissão Executiva Nacional da ANEL – declarou que “está colocada nesses Congressos a oportunidade para o movimento estudantil combativo consagrar sua unidade orgânica com a luta dos trabalhadores, em uma mesma organização, demarcando com o retrocesso no classismo que significou o governo Lula”. Camila ressaltou, ainda, a importância de que a esquerda da UNE, que, como a ANEL, tem direito a uma cota de 120 observadores no Congresso de Unificação, se some à ANEL na construção unitária desse Congresso. Por sua vez, o ANDES-SN, que assina uma contribuição conjunta com a ANEL ao Congresso de Unificação, pautou a relevância da luta unitária dos setores da Comunidade Universitária para a defesa do ensino público, gratuito e de qualidade.

Nos grupos de discussão, os ativistas presentes organizaram todo um calendário de construção dos Congressos na base com panfletagens, coleta de finanças, assembléias e debates que ordenarão a atividade da ANEL até a eleição dos delegados e observadores. Refletindo as lutas que estão ocorrendo por todo o país, decidiram por lançar a “Campanha da ANEL pela Qualidade no Ensino”, oferecendo o programa educacional da entidade aos estudantes que se mobilizam contra os efeitos concretos da política de ataque ao ensino desferidas pelo governo Lula. Nesse sentido, foi reafirmado o compromisso da ANEL com a unidade na base de todos os lutadores no terreno dessas lutas – reafirmando o conteúdo da Carta ao Movimento Estudantil Brasileiro, lançada pela ANEL no início do ano, durante o Fórum Social Mundial, em Salvador/BA.

Mais uma vez destacou-se em uma atividade da ANEL a numerosa presença de jovens reunidos no grupo que debateu o tema das opressões. Junto ao rechaço às recentes manifestações homofóbicas na USP, que tiveram grande repercussão, debateu-se também a presença do machismo e do racismo na sociedade e nas escolas e Universidades. Em resposta, definiu-se pela intervenção da entidade na Marcha Nacional contra a Homofobia, que tomará Brasília no próximo dia 19 de maio, além da importância do próximo Encontro Nacional de Mulheres da CONLUTAS, no dia 3 de junho em Santos/SP.

Na plenária final, em clima de grande unidade, foi apresentado o layout do novo site da ANEL, que entrará no ar em breve. Aprovadas as resoluções e moções, os ativistas retornaram a seus estados, certos de que, depois da realização das Assembléias Estaduais, concretizaram na Assembléia Nacional mais um passo no evidente fortalecimento da ANEL neste semestre.

Fonte: http://anelivre. blogspot. com/